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O seminário “Enfrentando o desemprego, desafios da luta sindical” foi promovido pelo DIEESE, no dia 24, e reuniu representantes das maiores Centrais Sindicais do país para discutir o crescente desemprego enfrentado pelos brasileiros e projetar programas para enfrentá-lo.

 

Para o início dos debates, a economista do Dieese, Lúcia Garcia, explicitou como caráter dessa fase de desempregos: a destruição de postos de trabalho; e apresentou dados sobre o perfil dos demitidos no país nos últimos anos.

 

O Dieese divulgou, na ocasião, o primeiro Boletim “Emprego em pauta”, com análises das características do mercado de trabalho. De acordo com a edição, a proporção de desempregados registrada no primeiro trimestre de 2015 era de 7,9%. Mas, essa taxa cresceu e na comparação com o mesmo período em 2016 ficou em 10,9%. O número de desempregados chegou a 11,1 milhões nos três primeiros meses deste ano. Confira o estudo completo, clique aqui

 

As projeções indicam um cenário preocupante para o futuro do mercado de trabalho nacional. Segundo a OIT (Organização Internacional de Trabalho), haverá um brasileiro a cada cinco novos desempregados no mundo em 2017. A crise política brasileira e as dificuldades econômicas têm dificultado o crescimento e tendem a prejudicar o futuro.

 

Diante de tantos números negativos, demissões e tentativas de retirar direitos, quem perde é o trabalhador. Cabe ao movimento sindical, com sua representatividade, enfrentar essa crise e mobilizar pela retomada do desenvolvimento.

 

Por isso, o destaque nas falas dos representantes das Centrais foi para a união, independente do posicionamento político, para superar esta fase e defender o trabalhador. Outro ponto relevante da mesa de debates foram os Projetos de Leis que estão no Congresso e visam retirar direitos trabalhistas, como é o caso da Terceirização, uma ameaça.

 

Houve o relato, também, do aspecto cíclico das crises do capitalismo e a importância dos sindicatos se precaverem às futuras crises. Com o intuito de não serem surpreendidas e, sim, atacarem antes que a crise se instale.

 

Ao final do Encontro, os técnicos do DIEESE ouviram representantes de diversas entidades sindicais sobre as dificuldades encontradas nesse momento.

 

Nas próximas semanas, as Centrais Sindicais pretendem se reunir para firmar programas de combate ao desemprego e entregar às autoridades públicas e aos empresários.

 

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