Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas
de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas
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Fonte: Agência Sindical – Por João Franzin e Robson Gazzola.

 

 

Na política, e na vida, não basta ter razão. É preciso criar condições para que a razão se imponha.

 

E o primeiro passo é buscar entender, com clareza, o que está acontecendo.

 

O Brasil saiu de um governo ruim, mas ligado ao campo popular, para um governo muito pior e submisso ao grande capital.

 

E saiu não por meio do voto popular e sim de manobra golpista urdida pelo então vice-presidente e seu peão na Câmara, Eduardo Cunha.

 

Observe. Os atuais mandantes trabalham com uma ideia só, reforma; no máximo, balbuciam ajuste.

 

Quem não quer reforma - da casa, do carro, da bicicleta, do sofá? Todo mundo. Reforma embute, portanto, um conceito capciosamente positivo.

 

E nós? O campo sindical e popular tem de uniformizar o discurso, porque é o acerto do discurso que ganhará corações e organizará cabeças - sem o que a grande massa não irá para as ruas se defender.

 

Entendido o que ocorre no Brasil, compreendida a maldade da reforma, a luta terá de ser contra as reformas - da CLT, da Previdência e da própria Constituição.

 

A palavra reforma, em nosso repertório, deve ser repercutida como golpe, golpe, golpe; corte, corte, corte; ataque, ataque, ataque. Reformar quer dizer cortar. Cortar direitos será desamparar a sociedade e empobrecer a massa trabalhadora.

 

É isso que devemos dizer, e demonstrar, a metalúrgicos, bancários, químicos, comerciários, têxteis, servidores, professores, rurais etc.

 

Falar com clareza; falar e repetir; repetir e transformar a ideia em dados, números, imagens e gráficos. Começar por onde? Pela imprensa sindical e pelos eventuais setores da mídia onde temos penetração.

 

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