Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas
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De acordo com dados coletados pela Subseção do DIEESE na FENATTEL, as mulheres acumulam funções e dedicam mais horas totais durante a semana para o trabalho e os afazeres domésticos do que os homens.

 

Ao comparar a média de horas semanais trabalhadas, os homens passam 41,6 horas enquanto as mulheres permanecem por 35,5 horas no serviço. Na avaliação dos dados sobre os afazeres domésticos, as mulheres gastam, em média, mais de 20 horas nas tarefas do lar. É o dobro de horas gastas pelos homens nessas atividades.

 

Ao somar a jornada de trabalho e as horas dedicadas à vida familiar, o total de horas por semana investidas pelos homens é de 51,3, e pelas mulheres é de 56,3 horas. Ou seja, as mulheres trabalham, no total, mais horas. O acúmulo de atividades domésticas impõe às mulheres aceitarem ou buscarem empregos com jornadas parciais.

 

A distribuição desigual de tarefas familiares constitui um fator determinante das desigualdades entre homens e mulheres no acesso, permanência e reintegração ao mercado de trabalho.

 

 

Salário

 

Além disso, nas regiões investigadas pelo DIEESE/Sistema PED, as mulheres ainda obtêm rendas mensais expressivamente inferiores aos homens. Parcialmente, estas diferenças derivam da restrição das jornadas femininas. Mas, o rendimento pago por hora de trabalho, entretanto, explicita a desigualdade da valoração do trabalho entre os gêneros.

 

Veja a tabela ao lado, que compara rendimento médio e a jornada semanal trabalhada entre homens e mulheres.

 

No mercado de trabalho formal há predominância de mulheres na área da educação, saúde, serviços sociais, serviços domésticos, alojamento e alimentação e serviços pessoais.

 

Para conferir a pesquisa completa sobre os desafios e os avanços da mulher no mercado de trabalho, acesse:

http://www.fenattel.org.br/arquivos/pdf/mulheres.pdf

 

 

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