Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas
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Os representantes das Centrais Sindicais: CUT, UGT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas e Intersindical reuniram-se, no último dia 17, para o debate “A Crise Econômica e Os Desafios do Movimento Sindical”, em São Paulo. O objetivo do encontro foi discutir e analisar a conjuntura e definir uma agenda de ações.
 
Os sindicalistas terão novo encontro, ainda nesta semana, para organizar um Dia Nacional de Protestos, em repúdio ao que vem sendo proposto para reformas da Previdência e trabalhistas. Apesar de terem visões políticas diferentes, os dirigentes das Centrais manifestaram preocupação com as mudanças propostas pelo governo de Michel Temer.
 
Durante a reunião, o Diretor Técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, analisou o cenário político e de retração econômica, o aumento do desemprego e a aceleração da desnacionalização da economia brasileira, aprofundada pelo governo Temer.
 
Além de chamar a atenção para esse pacote de reformas neoliberais, Clemente Ganz destacou que há diversas iniciativas conservadoras no Congresso e no Judiciário. É o caso da Súmula 331, do TST (que impede terceirizar a atividade-fim), que corre o risco de ser derrotada. No Congresso Nacional tramitam outros projetos que enfraquecem as organizações sindicais.
 
Juros
 
Ontem, dia 18, as Centrais protestaram na sede do Banco Central, na Avenida Paulista, pedindo redução da taxa Selic (taxa básica de juros) e apontando a alta dos juros como um fator de inibição da atividade econômica.
 
A unidade do movimento sindical se mostra, mais uma vez, fundamental para tentar barrar a agenda conservadora pretendida por Temer.

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