Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas
de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas
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No final de agosto, contrariando posições do próprio presidente da ANATEL a respeito dos dados relativos à recuperação judicial da OI, aquela Agência, de modo avesso aos interesses da sociedade, dos usuários e principalmente dos trabalhadores, tentou surpreender o mercado com sinalização ou ameaça de cancelamento da concessão ou outorgas da OI S/A.

 

Aguardamos ponderadamente para ver quais desdobramentos ou fundamentos de fato, seriam apresentados para justificar essa ameaça e o que vimos desde então, comprova que a ANATEL cometeu um grave erro, com risco de consequências nocivas aos trabalhadores e ao povo brasileiro, em especial aos milhões de usuários e até mesmo dos próprios credores.

 

Em que pese a crise em que o país foi lançado pelo atual desgoverno, todos os indicadores operacionais e de resultados da OI nos 14 meses de sua recuperação judicial contrariam, de fato, as alegações de conselheiros da ANATEL envolvidos nesse episódio lamentável.

 

Os trabalhadores em telecomunicações, empregados da OI, representados pela FENATTEL, tem dado exemplo de aguerrimento e compromisso com a qualidade dos serviços oferecidos aos usuários, superando graves dificuldades. A OI/S.A. caminha operacionalmente de modo muito positivo atendendo e superando as metas do programa de recuperação judicial.

 

A OI hoje atende 30% de todas as comunicações do Governo Federal, desde o posto avançado na Antártida até a transmissão online para o TSE dos resultados eleitorais, de modo exemplar e eficiente.

 

Hoje, somos no país, mais de 100 mil trabalhadores diretos e indiretos com os quais a OI vem honrando seus compromissos, respeitando integralmente os acordos coletivos de trabalho, mantendo o pagamento do programa PPR (participação em lucros e resultados) na ordem de 2,3 salários por empregado direto.

 

A ação da ANATEL absolutamente inócua, intempestiva e alheia à realidade coloca em risco os interesses dos usuários, dos trabalhadores, (em uma conjuntura geral de desemprego de 14 milhões de pais de família, enquanto no setor a oferta de empregos aumentou), dos acionistas, e dos próprios credores.

 

Repudiamos firmemente a posição da ANATEL, que sugere um viés de natureza especulativa, antissocial, justamente quando estamos para iniciar a renovação dos acordos coletivos em todo país.

 

Neste momento, a ANATEL precisa ser duramente investigada para que se apure a quais interesses e por iniciativa de quem, ela fez veicular irresponsavelmente notícias sem qualquer embasamento econômico ou legal que as justificassem.

 

Os trabalhadores em telecomunicações do Brasil, mostram-se Unidos em defesa dos mais de 100 mil postos de trabalho, dos salários, das condições de trabalho acordadas e cumpridas pela empresa.

 

Não à especulação

Em defesa do programa de recuperação judicial da OI S/A

Nenhum desemprego a mais!

 

A Diretoria da FENATTEL

 

 

 

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