Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas
de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas
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Com voz e gestos de unicidade, assim as centrais sindicais iniciaram a CONCLAT 2022.

A Conferência Nacional da Classe Trabalhadora aconteceu, na manhã desta quinta-feira (7), na capital paulista. Este grande encontro foi organizado pelas centrais sindicais CUT, Força, UGT, CBT, NCST, CSB, Intersindical Instrumento de Luta, Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública. O objetivo foi apresentar a Pauta da Classe Trabalhadora, elaborada a partir dos documentos dos congressos das centrais, e, em seguida, levá-la aos candidatos (as) às eleições deste ano. Os temas que compõem a pauta das centrais estão traduzidos no lema: Emprego, Direitos, Democracia, Educação e Vida.

O “FORA Bolsonaro” também ecoou as falas dos sindicalistas presentes, mas foi a urgência na retomada econômica e politicas públicas necessárias que alavanquem a geração de emprego e renda que nortearam a conferência. Afinal, são 28 milhões de brasileiros desempregados, desalentados ou que vivem de bico. Um em cada quatro cidadão. O tema da carestia e o desemprego foram abordados por praticamente todos os oradores durante a conferência. Vale lembrar que 40,2 milhões de trabalhadores ocupados (42,5%) não tem carteira assinada. E foi de 9,7% a queda na renda média do brasileiro no último ano.

Um mundo do trabalho livre de violência e assédio, como consta na Convenção 190 da OIT, foi uma das questões levantadas pela representante da FENATTEL, a diretora Maria Edna Medeiros. “Somos capazes de vencer a desigualdade, assim como, a violência e o assédio.

A resistência dos trabalhadores às agressões sofridas é do tamanho do empenho em tirar o Brasil da crise em que está. Superar todas as formas de desigualdade é nosso objetivo”. Além da Convenção 190, Maria Edna abordou também as Convenções 100 e 183 da OIT. “Nós temos que promover o princípio do salário igual, trabalho igual.

Combater a alta rotatividade de trabalho, instituir a licença parental para progenitores e adotantes de forma compartilhada, além de assegurar creches e escolas públicas de qualidade”, concluiu. Convenção 190 – da OIT - reconhece o direito de todas as pessoas a um mundo de trabalho livre de violência, incluindo violência de gênero, e assédio.

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