Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas
de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas
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Aquela velha ideia de economizar em cima dos trabalhadores tem acontecido na Vivo/GVT. Na última reunião, dia 14 de agosto, a empresa manteve a proposta anterior para o PPR: ou seja, ela quer pagar 0,25 de salário para 11.500 trabalhadores da GVT. Para os outros 6.500 funcionários, ela quer manter os mesmos targets do PPR/2014 que varia de 1,75 a 5 salários.

 

A alegação é que a Vivo/GVT já tinha provisionado o montante baseado nos patamares do PPR do ano passado e que não poderia avançar na proposta. 

A FENATTEL e seus sindicatos não concordam com este modelo e entende que ele é injusto. Nessa fusão Vivo/GVT, os trabalhadores devem ser tratados da mesma forma. 

 

Se os trabalhadores da Telefônica/Vivo receberam em julho/2015 um adiantamento de 1 salário, por que para os trabalhadores da GVT a proposta é bem inferior?

 

Os patrões salientaram ainda que os trabalhadores que recebem o target de 0,25 salários também contam com o PIV (Programa de Incentivos Variáveis) e chegam a receber 4,40 salários durante o ano. Porém, essa informação não se confirma na base com os trabalhadores, uma vez que a grande maioria reclama que as metas são inatingíveis.

 

Na mesa de negociação, a FENATTEL sempre se posicionou contrária a esse modelo de PPR atrelado ao programa de variáveis (PIV).  Lutamos pela unificação dos targets para 2,2 salários, já que muitos trabalhadores da Vivo e da GVT já estão trabalhando juntos e fazem parte da mesma empresa.

 

Foi solicitada uma nova reunião e esperamos que a empresa tenha uma postura mais flexível.

 

 

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