Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas
de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas
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Após longa reunião com a Comissão de Negociação da FENATTEL, ontem (9), a Oi resolveu colocar em discussão condições mais decentes do que havia proposto anteriormente. A Comissão recomenda aos sindicatos filiados acertar as datas para realização das assembleias com os trabalhadores até o dia 17 de dezembro.

 

A reunião durou quase doze horas e exigiu árduo debate para que a proposta da empresa ficasse acima do que entendemos que o trabalhador merece. Portanto, chegou-se aos seguintes itens para a renovação do Acordo Coletivo para os trabalhadores diretos da Oi:

 

1) Reajuste salarial de 9% (sendo 8% aplicado em 01/01 e 1% em 01/07) para todos os trabalhadores (exceto para os ocupantes de cargos executivos);

2) Tíquete passa a R$ R$ 30,00 em novembro;

3) Auxílio-Creche passa a R$ 435,00 em novembro;

4) Auxílio-medicamento passa a R$ 1.150,00 em novembro;

5) Antecipação de 50% do décimo-terceiro 2016 logo após a assinatura o acordo;

6) Antecipação de 50% do salário por conta do Placar em 08/01;

7) Tíquete-extra de R$ 1.300,00 logo após a assinatura do acordo;

8) Novo benefício: Folga no dia do aniversário;

9) Avaliação para um ajuste nos valores das diárias;

10) Manutenção das demais cláusulas do atual Acordo Coletivo de Trabalho.

 

Com relação aos trabalhadores das Lojas, após muitas discussões e apresentação de propostas e contrapropostas, foi possível arrancar a seguinte ideia de acordo:

 

1) Reajustar todos os salários em 10% em janeiro;

2) Tíquete passará a R$ 21,00 retroativo a novembro;

3) Auxílio-Creche passa a R$ 210,00 retroativo a novembro;

4) Auxílio-medicamento vai para R$ 360,00 retroativo a novembro;

5) Antecipação de 50% do décimo-terceiro 2016 logo após a assinatura do acordo;

6) Antecipação de 30% do salário por conta do PPR logo após a assinatura do acordo;

7) Tíquete-extra de R$ 250,00 logo após a assinatura do acordo;

8) Manutenção dos demais itens do atual acordo.

 

A Federação entende que, ao chegar ao limite da negociação com os representantes da Oi, foi possível formatar uma proposta dentro do contexto de crise, onde conseguimos correção dos principais benefícios com reajustes acima da inflação e retroativos à data-base.

 

No caso das Lojas, os salários foram corrigidos pelo INPC e os benefícios atingiram o esperado.

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