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2016

07/01/2016 | FENATTEL

João Guilherme Vargas Netto

 

Qualquer que seja o desfecho da crise política, depois de mirabolantes episódios do barata voa, o ano de 2016 será muito difícil para os trabalhadores e para o movimento sindical.

 

Ele será difícil por duas razões principais.

 

A primeira delas é a recessão econômica, com seu cortejo fúnebre de demissões, perdas salariais, falta de crescimento e pessimismo. A escada rolante parou de subir e agora desce arrastando todo mundo.

 

A segunda é a onda conservadora que, qualquer que seja o desfecho fulanizado da crise, empurra a sociedade para uma forte regressão. Para o governo, acossado pelos rentistas, tornam-se quase naturais medidas econômicas de ajuste que não conseguem impedir a depressão e a alimentam.

 

Para os que golpistamente querem a substituição da presidente eleita pelo voto popular por um governo de transição, a plataforma de ação está consolidada como uma ponte para o futuro que é, na verdade, um túnel para o passado neoliberal.

 

O movimento sindical deve, para enfrentar esses dois monstros (a recessão e a pauta conservadora) resistir, buscar representatividade e garantir unidade de ação.

 

Um bom caminho tem sido o do “Compromisso pelo Desenvolvimento”, que aponta medidas concretas capazes de, ao mesmo tempo, enfrentar a recessão e neutralizar a onda conservadora.

 

 

Boas lutas em 2016!

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