Conjuntura atual: cresce número de reajustes abaixo do INPC em 2019
04/07/2019 | FENATTEL - informações Dieese
Os dados das negociações coletivas de 2019 parecem confirmar a tendência de piora dos reajustes salariais, evidenciando as dificuldades enfrentadas pelo movimento sindical após aprovação da deforma trabalhista e diante de um governo que quer acabar com a organização dos trabalhadores.
Na data-base de maio, com 185 registros de reajustes até o momento, a proporção de reajustes abaixo da inflação ficou em 72,4%.
De maio de 2018 a abril de 2019, professores e auxiliares administrativos da educação básica realizaram 247 greves, segundo o SAG-DIEESE (o Sistema de Acompanhamento de Greves). A demanda por reajuste salarial fez parte da pauta de metade das mobilizações.
Diante das dificuldades colocas pela deforma trabalhista, o movimento sindical tem lutado por reajustes e benefícios e pela manutenção de direitos conquistados.
O contrato de trabalho intermitente, introduzido pela deforma, permite a contratação por meio de acordo individual de empregados que prestem serviços de forma descontínua, com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade.
Para proteger o trabalhador, os sindicatos têm negociado cláusulas que asseguram garantias que limitam ou proíbem o contrato intermitente.
Por isso, os trabalhadores precisam se unir aos sindicatos contra a retirada de direitos.
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