Sem cuidado e sem igualdade, não há democracia
07/03/2025 | fenattel
Abertura do Mês da Mulher promove Conscientização e Igualdade no Largo da Concórdia
Na manhã desta quinta-feira, 6 de março, o Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais, com as representantes da CSB, CUT, CTB, Força Sindical, Intesindical, Nova Central e UGT realizou uma panfletagem no Largo da Concórdia, no centro de São Paulo.
O material distribuído abordou a Lei de Política Nacional de Cuidados, 15.069/2024 e a Lei da Igualdade Salarial, 14.611/2023, que representam um marco importante de políticas públicas, visando a igualdade de oportunidade, inclusão e justiça social. A ação marcou a abertura do Mês da Mulher, que tem como tema “Sem cuidado e sem igualdade, não há democracia”.
Maria Edna Medeiros, secretária adjunta nacional da Mulher da UGT, destacou que ações como essa são essenciais não apenas no mês de março, mas ao longo de todo o ano como parte de um trabalho contínuo de conscientização. Além disso, Edna reforçou que durante o mês da mulher serão abordados muitos outras temas importantes como; feminicídio zero, pela redução da jornada de trabalho, sem redução de salários e pela democracia - sem anistia para os golpistas.
“Este é um conjunto de ações afirmativas que buscamos para ampliar os direitos das mulheres na nossa sociedade. Não estamos falando somente da presença da mulher no mercado de trabalho, mas sim, da ocupação de espaços de poder e decisão, sejam públicos ou privados. E quando levantamos a bandeira do feminicídio zero, estamos lutando contra toda a forma de violência, seja ela sexual, moral, doméstica, psicológica, patrimonial, etc”, disse Maria Edna.
Ainda na manhã desta quinta-feira, o Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais e os presidentes ou secretários gerais participaram de uma reunião virtual com o Dieese e o Ministério das Mulheres para discutir estratégias para que se cumpra o envio dos relatórios de Igualdade Salarial por parte das empresas. Elas precisam provar que não há distinção de valores nos salários de homens e mulheres.
“A igualdade salarial é o mínimo que se espera em uma sociedade justa e igualitária", completou Edna.